- Eliminar o carregamento de programas desnecessários com o Windows;
- Evitar a execução de softwares em segundo plano que você não esteja utilizando;
- Procurar diminuir a incidência de instalação e desinstalação de programas apenas por curiosidade; e
- Realizar a desfragmentação dos discos e a limpeza de arquivos temporários com frequência.
Se
você é usuário do Windows, é bem possível que em algum momento tenha reclamado
que o PC estava mais lerdo do que uma tartaruga. Esse sentimento é
compartilhado entre muitos adeptos do sistema operacional da Microsoft e, por
consequência, é um dos argumentos mais usados por quem apoia os softwares
livres para convencer outras pessoas a seguir essa filosofia de “vida
virtual”.
Deixados
os diferentes pontos de vista de lado, depois que a explosão de raiva passa (e
a máquina consegue finalmente rodar o programa executado), surge a curiosidade
de saber por que o SO se torna cada vez mais lento com o seu uso.
Neste
artigo, vamos explicar quais são os principais motivos de o seu computador
ficar lento com o tempo e dar algumas dicas de como você pode retardar ou
evitar que tal incômodo aconteça.
Registros inválidos
Em
essência, os sistemas operacionais acumulam dados com frequência. O problema é
quando esse amontoado de informações é mantido sendo desnecessário para o
correto funcionamento da plataforma. Eis que chegamos a um dos grandes
problemas do Windows.
Grosso
modo, o software da Microsoft armazena tudo o que fazemos no computador, como
execução de programas, preferências das contas dos usuários e personalização
das configurações de componentes de hardware, em um banco de dados – o chamado
Registro do Windows.
Ao
longo do tempo, vamos instalando e desinstalando aplicativos, alterando
configurações da máquina e mudando o visual do sistema. A cada nova atividade,
acontece uma movimentação de arquivos e dados temporários dentro da plataforma
– os quais são responsáveis por passar as diretrizes para o funcionamento do
PC. Contudo, muitos dos dados salvos anteriormente nesses registros são
deixados para trás.
Com
isso, o espaço de armazenamento para essas informações vai crescendo e, toda
vez que você executa um comando, o SO precisa percorrer uma infinidade de
registros para encontrar a diretriz que precisa. Consequentemente, o tempo de
resposta do Windows fica mais lento.
Uma
pesquisa realizada pela iolo Labs monitorou o
comportamento de máquinas utilizadas entre 0 e 24 meses. Um dos resultados
alcançados foi que nesse período o Windows XP passou a apresentar 340 erros
entre o total dos seus registros – o que pode aumentar a possibilidade de
travamentos e o acúmulo de processos inúteis, sobrecarregando o processador e
a memória RAM.
Fragmentação de arquivos
Enquanto
você navega pela internet, copia documentos, transfere fotografias da câmera
digital ou assiste a um filme no computador, por exemplo, o sistema
operacional está constantemente gravando e excluindo dados do disco de
armazenamento. No meio de toda essa movimentação de bytes, acabam se formando
espaços vazios e inocupados entre os arquivos.
Esse
processo é chamado de fragmentação, ou seja, com a sua utilização, o Windows
acaba segmentando o espaço de armazenamento de maneira ineficiente. As
milhares de lacunas “em branco” deixadas pelo sistema tornam o processo de
leitura dos dados armazenados mais longa, pois a plataforma não consegue
identificar se um byte está vazio ou não. Assim, o SO precisa percorrer todo o
HD lendo uma infinidade de “buracos”.
Além
disso, os arquivos salvos pelo Windows são “despedaçados” e vão sendo alocados
de maneira aleatória – uma bagunça que também influencia no tempo de
recuperação das informações. Isso porque a plataforma conhece apenas os bytes
inicial e final de cada arquivo e precisa encontrar as partes restantes
daquele conteúdo em todo o disco de armazenamento.
Por
tais características é que a desfragmentação do HD (leia-se agrupamento dos
pedaços de um mesmo arquivo e eliminação dos espaços vazios) é fundamental
para um bom desempenho do sistema operacional.
Como
você deve ter percebido, a mania de alguns usuários de instalar tudo o que é
tipo de software no PC é extremamente prejudicial para o desempenho do
Windows. A prática de testar dezenas de programas e depois desinstalá-los
acaba deixando rastros dos aplicativos e entradas inválidas no Registro do
sistema.
Atualizações do Windows
Quem
utiliza o sistema operacional da Microsoft há muito tempo sabe que a empresa
lança constantes atualizações para a sua plataforma (geralmente acrescentando
melhorias de segurança ou corrigindo pequenas falhas). Contudo, existem
reformulações mais complexas e que alteram diversas características do
software – os conhecidos Services Packs.
É
indiscutível que tais adaptações são essenciais para manter o computador
seguro. O problema nesses procedimentos é que todas essas atualizações vão se
sobrepondo aos arquivos existentes. Esse é outro fator que colabora com o
acúmulo de dados completamente desnecessários para o SO.
Em
suma, quanto mais softwares forem agregados ao sistema, mais registros são
criados, novos processos são iniciados, outros drivers são necessários e,
obviamente, maior será a exigência do hardware.
Por
isso, uma máquina com o Windows XP que passou pelas atualizações dos Services
Packs 1, 2 e 3 nunca terá o desempenho de um PC que teve o SO instalado
diretamente com a terceira versão do pacote de melhorias – mesmo que ambos os
equipamentos tenham a mesma configuração de hardware.
Pesando na memória
Para
finalizar os motivos da lentidão do computador, não poderíamos deixar de citar
os programas que utilizam uma quantidade excessiva da memória. Os principais
vilões dessa sobrecarga são os antivírus.
Alguns
desses mecanismos de defesa operam sem tentar poupar o consumo de memória.
Nesses casos, toda vez que você realiza um download, conecta um dispositivo,
executa um programa ou simplesmente abre um documento no Word, o antivírus
compara esses arquivos com uma lista de ameaças – o que pode levar muito
tempo.
Contudo,
não são apenas os antivírus que afetam o desempenho do Windows. Outra prática
que pesa no processamento de dados é deixar uma série gigantesca de
aplicativos iniciando com o sistema operacional. Muitos softwares ativam essa
opção automaticamente quando instalados. Portanto, fique de olho sempre que
for implementar um programa. Durante a inicialização do SO, mantenha apenas os
aplicativos essenciais para o funcionamento do PC.
O
carregamento de aplicativos desnecessários pode elevar o tempo de
inicialização de um computador de 1 para 3 minutos e 40 segundos – conforme
explicitado em outra pesquisa realizada pela iolo
Labs.
Além disso, esse estudo apontou que as tarefas de inicialização sem prioridade
chegam a consumir 89% do desempenho da CPU nesse procedimento.
Por
sua vez, de acordo com o primeiro levantamento citado neste artigo, a execução
de softwares em segundo plano pode ocasionar a perda de 71% da capacidade da
memória RAM. Esse uso constante e desnecessário por fim resulta em 7,5% de
todas as tarefas que o processador realiza – um desperdício e tanto do poder
de processamento do computador.
Hora da faxina
Até
aqui explicitamos o que pode causar a lentidão do seu PC. Mas como prevenir
que isso aconteça com a sua máquina? Basicamente, é preciso mudar alguns
comportamentos e fazer limpezas frequentes no computador.
Conforme
as sutis dicas deixadas ao longo do texto, você deve ficar atento para:
O
Baixaki conta com uma ampla variedade de softwares que facilitam essa faxina
no computador. Por exemplo, o CCleaner e o Advanced SystemCare são ótimas
ferramentas para a limpeza de dados desnecessários e a correção de entradas
inválidas no Registro do Windows.
O Auslogics Disk Defrag possui
recursos poderosos para uma desfragmentação eficiente do seu disco de
armazenamento. Para finalizar, o Revo Uninstaller oferece
mecanismos que eliminam completamente softwares do seu computador. Para dar
uma turbinada na sua máquina, você deve conferir o artigo “5 novos programas para acelerar o
PC”.
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